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Público
FTAA.soc/civ/152
14 de junho de 2005


Original: Português 

 ALCA - COMITÊ DE REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL

CONTRIBUIÇAO EM RESPOSTA AO CONVITE PÚBLICO E CONTÍNUO



Nome(s) Paulo Augusto Antunes Lacaz
Organização(ões) Consultor Autônomo – sobre Religião (Culto – Dogma e Regimen), Política e Filosofia, baseado na Doutrina Positivista)
País Brasil
Entidades da ALCA a que corresponde a contribuição Processo ALCA

MIAMI 1994 - PROCESSO ALCA - PLANO DE AÇÃO – III - ERRADICAÇÃO DA P0BREZA E DA DISCRIMINAÇÃO NO NOSSO HEMISFÉRIO.

ESTÍMULO À PEQUENA E MICROEMPRESA

    Devido a esta inevitável situação de se ter que produzir indefinidamente, em grandes escalas, produtos em série, deu origem a necessidade de separar os Empreiteiros ou Diretores ( Patronais) da grande maioria dos Trabalhadores (Proletários), promovendo orientação a cada um dos ramos em que foi dividido a Indústria: agricultura; pecuária; fabril; comércio; Serviço; banco e mineração.

Uma, expressa a necessidade particulares e a outra as sociais – proletariado e patriciado ou patronal, respectivamente.

Uma, expressa a necessidade de execução e a outra a de direção ou gerência, motivadas pelo mútuo desentendimento dos respectivos deveres sociais.

Como a sociedade humana, não pode ser reduzida a uma única classe – a do proletariado – ( Comunismo) ; e como também não pode ser reduzida a uma única classe - a do patronal (Capitalismo ou Individualismo); o problema que se impõe é o da harmonia destas classes, afim de se obter delas, a necessária cooperação.

Assim é que os comunistas proclamam, que sendo o Capital Social, na sua origem e no seu destino, e tem de ser propriedade da sociedade. É nesta última parte que mostra o erro do comunismo, porque isso resultaria em admitir que há uma função social, que deve ser exercida , não por órgãos individuais, e sim pelo próprio organismo coletivo, o que é um absurdo! Além disso ocorre a violação da lei aristotélica, pois faz-se a convergência anular a independência individual, o que entrava o progresso.

O anarquismo – o capitalismo, que é caracteristicamente individualista, procede de modo contrário, pois despreza a convergência Social, exagerando a independência individual, violando por igual, a mesma base aristotélica da estática social, num dos seus pontos. Se todos desejarem ser patrão, como fica o relacionamento social ?

Só a Sociologia Positiva  atende, ao mesmo tempo a independência e a convergência, harmonizando-os, como é indispensável à existência social.

O bem só se realiza , quando no ato humano, o Altruísmo se eleva ao egoísmo; o mal é o caso inverso, quando o egoísmo é o predominante; por isso, a personalidade tem que ficar subordinada a sociabilidade.

A marcha lógica do raciocínio é: "induzir para deduzir, a fim de construir ", tendo por objetivo: " saber, para prever, a fim de prover"; pois fora disso é "um dilúvio de palavras sobre um deserto de idéias".

Na apreciação positiva do Capital e do Trabalho, as duas grandes funções indispensáveis da atividade material, como em qualquer outra apreciação sociológica, há que ter sempre presente, os seguintes princípios, que no âmago, tratam de uma questão mais Moral, do que mesmo Social

1. A lei aristotélica fundamental, da divisão dos ofícios unida à convergências dos esforços;

2. A convicção de que não há fenômeno sem sede, e que portanto, em Sociologia, como em Biologia, não há função sem órgãos, nem órgãos sem função.

3. Que em Sociologia, as funções sociais só podem ser exercidas , por órgãos individuais;

4. Que, como esses órgãos são dotados de Altruísmo e egoísmo, em dosagens desiguais , é preciso não esquecer , que socialmente a força eficaz, é sempre a do Altruísmo, e não a do egoísmo.

5. Que em vista disso, não se pode conceber bem a Sociologia, que estuda os fenômenos humanos coletivos, sem considerar à Moral, que estuda individualmente, o órgão de toda função social, que é o Homem.

Após esta exposição bem sucinta, podemos visualizar que esta proposição de pulverizar em pequenas empresas ou micro empresas – em que o patrão não seja o empregado, é uma solução Social adequada; desde que não houvesse concorrência; e os seres humanos já tivessem em uma fase de querer fazer o bem dos outros, pois estariam procurando produzir o melhor para outros, com menor custo. Utópico mas não quimérico.

Pequenas empresas grandes problemas materiais, devido ao desperdício e aos sacrifícios humanos; de quantas abrem e quantas permanecem. Por isso, o oligopólio, com uma lei "anti trust" e "anti dunping" , seria mais fácil de controlar o desperdício, para atingir uma racionalização, devida a escassez das matérias primas e a poluição, que se intensificam neste nosso Mundo. Mas como estamos vivendo, neste turbilhonar capitalismo, e não podemos romper de repente sua cadeia, pois estaríamos causando um dano sem conta; é melhor agora não propor mudança sobre este tema ( mas ele tem que ser repensado); e sim nos dedicarmos de corpo e alma, em uma Globalização da Moral Positiva, junto com esta Globalização Material.

 

               

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